Política
Em crise com PSL, Bolsonaro prevê nova troca na articulação política
Mudança será a terceira em 10 meses de governo
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro estuda, em meio à crise no próprio partido, o PSL, fazer mudanças na articulação política pela terceira vez em 10 meses de governo. A ideia é garantir um mínimo de apoio que assegure ao Planalto a aprovação de projetos no Congresso. Parlamentares das bancadas que dão sustentação ao governo, como a ruralista, a evangélica e a da bala, são os maiores críticos da articulação.
Com o racha no PSL em duas alas, uma ligada a Bolsonaro e outra ao presidente nacional da legenda, o deputado Luciano Bivar (PE), o Planalto pode perder apoio de mais da metade dos 53 deputados do partido. Dessa forma, segundo o Estadão, aliados do governo diagnosticaram que Bolsonaro corre risco se não mexer rapidamente na equipe que faz a interlocução com a Câmara e com o Senado.
Interlocutores do presidente o aconselham a começar a reforma do governo pelos ministérios da Casa Civil, comandada por Onyx Lorenzoni; a Secretaria de Governo, nas mãos de Luiz Eduardo Ramos; a Secretaria-Geral, chefiada por Jorge Oliveira, e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do general Augusto Heleno. Parlamentares alinhados ao governo queixam-se de que a articulação política ficou fragmentada entre essas quatro pastas e, por isso, não funcionou. Agora, a proposta é que seja unificada, tendo um ministro forte no comando das negociações com o Congresso.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.