Bem-sucedido na política, Marcell Moraes já agrediu vereador, deputado e membro do PV

Deputado estadual de segundo mandato, Marcell Moraes acumula além de êxitos político, acusações de agressão. A mais nova envolve um primo (que também é assessor) e uma suposta amante. Em entrevista à Rádio Metrópole, Lucas Carvalho afirmou que foi agredido por assessores do deputado após uma suspeita de infidelidade. 

O histórico de confusões, no entanto, é longo. Em 2013, um ano após chegar à Câmara Municipal de Salvador para seu primeiro mandato, o parlamentar, então no PV, teria agredido o então presidente municipal da sigla com um tablet. 

Narra reportagem publicada no Bahia Notícias:  “Após ser criticado pelo dirigente sobre o projeto que prevê a proibição de sacrifício de animais em cultos religiosos, o edil se irritou e passou a questionar o pleito que elegeu o oponente como comandante da sigla. Houve troca de ofensas e, alterado, Marcell arremessou o tablet que segurava e outros objetos contra Araújo, que foi atingido. O chefe pevista na capital precisou ir para o hospital, mas não foram constatados ferimentos com gravidade”. 

Um ano depois, também na CMS, Marcell partiu para o confronto físico contra o presidente da Casa, Léo Prates. A celeuma começou após Moraes citar uma empresa de um parente de Prates. No plenário, o ex-integrante do PV arremessou uma pasta contra o democrata. A confusão terminou com a entrada da Polícia Militar no plenário para apartar a troca de agressões. 

Já na Assembleia Legislativa da Bahia, Marcell voltou a criar confusão com colegas. Em sessão na Casa, ele e o também deputado Eduardo Salles (PP) trocaram socos após uma provocação feita em plenário. Os dois disputam votos em Amargosa. 

Histórico político – Reeleito deputado estadual em 2018 com mais de 64 mil votos, Marcell Moraes (PSDB) estava em franca ascensão política. 

A sua primeira tentativa na vida pública, em 2008, quando tentou chegar à Câmara Municipal de Salvador, lhe render 2.044 votos. Em 2012, tentou novamente compor o Legislativo da capital e foi bem-sucedido, tendo recebido 7.973 votos. 

Em 2014, projetando voos mais altos, o vereador abandonou o mandato no meio e concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia, conseguindo 35.771 votos.