Política
Alvim diz que protesto na Fundação Palmares é 'ilegal'; especialistas contestam
Após a manifestação, a Secretaria Especial da Cultura emitiu nota na qual reitera total apoio ao presidente do órgão
Foto: Reprodução
Após o protesto de militantes do movimento negro na sede da Fundação Palmares, ontem (29), em Brasília, a Secretaria Especial da Cultura emitiu uma nota de repúdio. O grupo reagiu à nomeação de Sérgio Nascimento de Camargo como novo presidente do órgão responsável por promover a cultura de matriz africana. Camargo é militante de direita, nega a existência de racismo no país e se diz contrário ao movimento negro.
No comunicado, a Secretaria diz que "condena a atitude violenta e antidemocrática" dos manifestantes e que "reitera total apoio" ao presidente, além de manter a "firme disposição de lutar contra o aprisionamento mental e ideológico que submete, até hoje, o povo negro à condição de eternos escravos".
Para o secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, o protesto foi "ilegal porque houve uma invasão do prédio". No entanto, especialistas ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo contestam a afirmação, já que a Constituição garante o direito à manifestação.
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