Política
Chefe da Secom de Bolsonaro omitiu relação com empresas pagas pelo governo
Wajngarten também não tornou públicos dados de contratos mantidos por ela com TVs e agências de propaganda que recebem dinheiro da própria secretaria
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten, omitiu da Comissão de Ética Pública da Presidência informações sobre as atividades de sua empresa. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. Wajngarten também não tornou públicos dados de contratos mantidos por ela com TVs e agências de propaganda que recebem dinheiro da própria secretaria, de ministérios e de estatais do governo Jair Bolsonaro.
Ele foi questionado pelo colegiado em 12 de abril do ano passado, dia em que assumiu a pasta, sobre as participações societárias dele próprio e de parentes em pessoas jurídicas que operam em área afim à competência do seu cargo e que, portanto, poderiam gerar conflito entre os interesses público e privado.
O chefe da Secom havia respondido um questionário de oito páginas em 14 de maio. O documento, obtido pelo jornal, não consta nas informações fornecidas por Wajngarten sobre o ramo de atuação das companhias dele e de familiares, bem como os negócios mantidos por elas antes e no momento em que ocupou a função pública.
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