Política
CPMI avalia indiciar ex-funcionário de empresa de disparos em massa após mentiras
Relatora do colegiado, Lídice da Mata analisa a possibilidade de indiciá-lo por difamação após insinuações sobre jornalista da Folha de S. Paulo
Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, analisa o indiciamento do ex-funcionário da empresa Yacows Hans River do Nascimento, que mentiu ontem (11) durante uma sessão do colegiado. Ele atacou a conduta da jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, divulgou irregularidades nos disparos de mensagens por WhatsApp.
Segundo a revista Época, Lídice analisa a possibilidade de indiciá-lo por difamação. Hans chegou a acusar a repórter de assédio e comentou que ela estaria buscando sexo em troca das informações. "Acusar alguém quando esse alguém não está presente não é um ato de coragem, é um ato de covardia", afirmou o senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI das Fake News.
"Comprovando que houve mentira, nós podemos indicar o seu indiciamento, uma abertura de inquérito, porque mentira numa CPMI é crime. Ele teve diversas incoerências", disse Lídice da Mata.
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