Política
Em meio a impasse, MDB, PDT e Republicanos reivindicam presidência da CCJ da Câmara
Legendas fizeram acordo para revezar comando da comissão, mas trato não estabeleceu qual delas ficaria com a presidência em 2020
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Uma divergência entre PDT, MDB e Republicanos sobre um acordo fechado no ano passado está gerando um impasse sobre a escolha do novo presidente da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara.
No início de 2019, diversos partidos fizeram um acordo para que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fosse reeleito. O trato previa que as presidências das comissões seriam divididas entre as legendas.
PSL, PDT, MDB e Republicanos se revezariam até 2022 no comando da CCJ, considerada a comissão mais importante da Casa. No entanto, segundo líderes, o acordo não estabeleceu quais desses partidos ficariam com a presidência da comissão em 2020 e nos anos seguintes.
No ano passado, coube ao PSL a indicação, e o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) presidiu a comissão. Neste ano, MDB, Republicanos e PDT reivindicam a cadeira.
O presidente de uma comissão é escolhido por votação dentro do próprio colegiado. Em tese, qualquer deputado pode votar no candidato que quiser, mas os partidos costumam seguir a tradição de respeitar os acordos. A eleição para as presidências deve ser marcada para depois do Carnaval.
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