
Política
Parlamentares pedem que STF torne público vídeo de reunião ministerial
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), deputado federal Marcelo Freixo e a ex-líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann se pronunciaram a favor da divulgação do vídeo

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Parlamentares de Câmara e Senado decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tornar público vídeo de reunião ministerial do dia 22 de abril que está sob sigilo por decisão do ministro Celso de Mello.
De acordo com relatos de fontes que assistiram ao vídeo, a gravação registra que Bolsonaro defendeu trocas no comando da PF para evitar que familiares e amigos seus fossem "prejudicados" por investigações em curso, conforme foi divulgado pelo jornal O Globo.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da Minoria no Senado, anunciou hoje (12) que pediu ao relator da investigação no STF, o ministro Celso de Mello, o levantamento do sigilo do vídeo. "Acabamos de peticionar ao ministro Celso de Mello para que o sigilo da dita reunião ministerial venha a público. É um dever republicano que a Nação exige nesse instante", afirmou Randolfe.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) decidiu acionar o STF para que a gravação seja encaminhada ao Congresso Nacional. "Estou entrando com ação no STF e requerimento na Câmara para que o Congresso tenha acesso ao conteúdo da gravação da reunião de ministros em que Bolsonaro admite que quer interferir na PF para proteger familiares. É crime de responsabilidade", disse Freixo.
Ex-líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também pediu que Celso de Mello divulgue o vídeo. "A sessão da tarde de hoje na PF mostrou a reprise do filme "O presidente antirrepublicano". Jair Bolsonaro queria proteger a família e abafar investigações. E, pra isso, ameaçou demitir Sergio Moro. É importante o video vir à tona na íntegra", escreveu a parlamentar em rede social.
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