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Candido Sá entrevista Mário Kertész e relembra legado político

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Candido Sá entrevista Mário Kertész e relembra legado político

Mário lembrou das duas gestões pela prefeitura de Salvador e do carinho estabelecido com o povo soteropolitano

Candido Sá entrevista Mário Kertész e relembra legado político

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 19 de maio de 2020 às 12:12

Mário Kertész inverteu os papéis hoje (19) e foi entrevistado pelo advogado Cândido Sá durante o Jornal da Metrópole no Ar da Rádio Metrópole desta terça-feira. Em cerca de uma hora de conversa, MK lembrou do passado político e da amizade com o ex-senador Antônio Carlos Magalhães, em uma relação de brigas e comemorações conjuntas. Mário lembrou da duas gestões pela prefeitura de Salvador e do carinho estabelecido com o povo soteropolitano. "Eu consegui ter uma relação de amor com a população e a população comigo. Isso foi que me deu grande força. Fui demitido brigando com Antônio Carlos Magalhães no dia 5 de novembro de 1981. Antônio Carlos, chateado comigo, disse que eu tinha acabado de assinar seu atestado de óbito político e que nunca mais seria nada", comentou. 

"Em janeiro do ano seguinte, eu peguei e fui com Eliana e um grupo pequeno de amigos com uma bandinha do maestro Reginaldo, que tocava Deixe o Coração Mandar e Se a Canoa Não Virar, na Lavagem do Bonfim. Nunca vi, digo  isso sem nenhuma vaidade ou orgulho, uma manifestação de amor da população tão grande como eu vi naquele dia. Tanto é que, nesse mesmo ano, Eliana, que nunca tinha sido política, resolveu aceitar ser candidata à vereadora" afirmou MK

O âncora da Metrópole voltou a falar da relação com sua ex-mulher, Eliana Kertész, artista plástica e ex-vereadora da capital baiana. "Eu não podia ser candidato a deputado porque teria que ser pelo partido de Antônio Carlos e ele não me daria a legenda para eu me candidatar. Então nós fomos apoiar Roberto Santos, Waldir Pires e Rômulo Almeida. Eliana foi candidata a vereadora e a publicidade dela aparecia ela na frente e eu atrás desfocado, dizendo 'Mário não pode ser candidato, mas eu posso'. Ela teve mais votos em Salvador do que o senador Luiz Viana e que o governador João Durval, que foram eleitos. Nós tínhamos uma relação de amor muito forte. Quando voltei à prefeitura, já eleito com uma das maiores votações do país, também essa relação se renovou", contou.

A entrevista de Cândido Sá a Mário Kertész também falou da relação dele com a política, histórias dos bastidores da prefeitura e um panorama do atual momento do país.

Confira: