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PGR abre apuração para investigar ataque com fogos ao STF

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PGR abre apuração para investigar ataque com fogos ao STF

Decisão atende a um pedido do presidente da Corte, Dias Toffoli, que solicitou ainda que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), seja responsabilizado

PGR abre apuração para investigar ataque com fogos ao STF

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 15 de junho de 2020 às 07:24

A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou um procedimento preliminar para apurar o ato de manifestantes de Brasília que, na noite do último sábado (13), lançaram fogos de artifício em direção à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na capital federal. A investigação foi protocolada ontem (14), a pedido do presidente da Corte, Dias Toffoli. O despacho que instaura a "notícia de fato criminal", nome dado ao procedimento que tem a finalidade de colher elementos mínimos (informações preliminares) necessários para a instauração de um inquérito, foi assinado pelo procurador João Paulo Lordelo.

Toffoli solicitou ainda que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), seja responsabilizado "por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal".

Apoiador bolsonarista, Sena chegou a ser detido na tarde de domingo pela Polícia Civil pelos crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades do STF, do Congresso Nacional e o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB). 

Ele chegou a ser liberado na noite do mesmo dia após assinar um termo de comparecimento em juízo. Para o delegado responsável pelo caso, Giancarlos Zualini, Sena é suspeito de "narrar o vídeo" em que manifestantes lançam fogos contra o STF.

Renan é ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.