
Política
'Bolsonaro não é uma pessoa feliz', diz Marinho, ex-apoiador da campanha
'É uma pessoa atormentada permanentemente por essa desconfiança, esse sentimento de desconfiar das pessoas e síndrome da conspiração que ele é vítima o tempo inteiro', disse empresário

Foto: Roque Sá/Agência Senado
O empresário Paulo Marinho, pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio de Janeiro e suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), comentou a proximidade que teve do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) durante a corrida eleitoral. Apoiador e uma das pessoas responsáveis pela campanha presidencial, ele afirmou que o chefe do Executivo tem síndrome de perseguição.
"Para analisar o presidente Bolsonaro, precisaríamos ir a Viena, ressuscitar o professor Freud e trazê-lo de volta para cá. Acho que só Freud conseguiria definir a personalidade do presidente. Do pouco que eu convivi com ele, eu acho que o presidente Bolsonaro não é uma pessoa feliz", disse Marinho, durante entrevista a Mário Kertész hoje (25), durante o Jornal da Metrópole no Ar da Rádio Metrópole.
"É uma pessoa atormentada permanentemente por essa desconfiança, esse sentimento de desconfiar das pessoas e síndrome da conspiração que ele é vítima o tempo inteiro. Uma pessoa atormentada por esse fantasma não consegue ser feliz na vida. Se ele fosse um homem feliz, ele governaria para todo o povo brasileiro e o Brasil estaria numa outra situação, que não é a que nos encontramos hoje", acrescentou.
Ainda segundo o empresário, a prisão de Queiroz afunda o presidente em uma crise política. "Não conheço os detalhes do episódio do advogado Wassef. Mas a prisão do Queiroz na casa do advogado do senador, de fato, só teria sido pior se ele fosse encontrado dentro do Palácio do Planalto. Acho que complica a situação, que já era complicado. Não conheço os detalhes para avaliar os problemas disso mais para frente", declarou Marinho.
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