
Política
Cantanhêde classifica carta de Temer como rompimento com a petista
A comentarista da Rádio Metrópole, Eliane Cantanhêde, falou, na tarde desta terça-feira (8), sobre a carta que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) escreveu para a presidente Dilma Rousseff. Segundo a jornalista, essa carta significou o fim de uma união partidária. “Ele é presidente do PMDB. É efetivamente uma carta de rompimento."[Leia mais...]

Foto: Divulgação
A comentarista da Rádio Metrópole, Eliane Cantanhêde, falou, na tarde desta terça-feira (8), sobre a carta que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) escreveu para a presidente Dilma Rousseff. Segundo a jornalista, essa carta significou o fim de uma união partidária. “Ele é presidente do PMDB. É efetivamente uma carta de rompimento. O final dela diz que Temer sempre tratou com desconfiança. Antes era Dilma contra Cunha, o vilão. Agora, é Dilma versus Michel Temer”.
Eliane disse, ainda, que esse rompimento não envolve o PMDB. “Ele [Michel Temer] lembra que a presidente fez todo o estímulo à criação do PSB, do [Gilberto] Kassab, com expectativa de que o partido iria se tornar um novo PMDB, um novo aliado. Depois teve outro movimento político quando ela [Dilma] se trancou no planalto, quando elegeu todos os ministros do governo lula. Ela juntou o [Aloizio] Mercadante, o [Ricardo] Berzoini e transformou em um PT dilmista, acabando o PT lulista. Não dá pra dizer que o rompimento do Temer é o mesmo rompimento do PMDB.
A jornalista explicou que toda essa situação colaborou para abalar a relação do vice com a presidente da República. Segundo Cantanhêde, a legenda de Temer entrou em “pé de guerra” por outras situações ocorridas no governo.
“Foi uma outra coisa que deixou o PMDB em pé de guerra. Não foi só o Temer. Foi o [Renan] Calheiros, foi o [Eduardo] Cunha, foi o [Michel] Temer, ao chamar o [Leonardo] Picciani, que não é essa cocada preta toda, ele que está no primeiro mandato”.
A comentarista ainda classificou o comportamento da petista como imaturo. “É uma infantilidade da presidente Dilma, ou uma falta de percepção, já que ela nunca foi política. Essas coisas todas foram minando as relações do temer com a presidente. E agora ele [Temer], como disse o ex-líder do PSDB Aloisio Nunes Ferreira, 'ele agora se coloca no lugar de tomar o lugar da Dilma'. Agora não é uma guerra da Dilma contra o cunha. Agora é Dilma x temer.
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