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Com exceção de Haddad, todos os ministros de Lula não tinham boa vontade comigo, diz Paulo Souto

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Com exceção de Haddad, todos os ministros de Lula não tinham boa vontade comigo, diz Paulo Souto

Paulo Souto foi o convidado da edição do Metropod de segunda-feira (24)

Com exceção de Haddad, todos os ministros de Lula não tinham boa vontade comigo, diz Paulo Souto

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 24 de janeiro de 2023 às 10:27

Contrapondo o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que sempre manteve mandatos multipartidários, em que dialogou igualmente com governadores de partidos distintos, o ex-mandatário da Bahia, Paulo Souto (União), afirmou não ter encontrado boa vontade política do petista em diversas ocasiões durante sua gestão. “O que ele falava queria dar a entender que não tinha discriminação, mas não bem era isso”, disse em entrevista ao podcast Metropod, da Metropole, nesta segunda-feira (24).

O ex-governador pontuou que Fernando Haddad (PT), à época ministro da Educação, era o único com uma postura diferente. “Todos os outros ministros não tinham a menor vontade política para fazer as coisas da Bahia, as dificuldades eram imensas”, afirmou.

Paulo Souto falou sobre ter conversado com Lula a respeito a não inclusão da Bahia no projeto de duplicação da BR-101. A resposta do presidente teria sido: “Mas, governador, me disseram que você já tem um trecho aqui na litorânea”. 

“Ele se referia à Linha Verde, que não tem nada a ver com a BR-101. Me pareceu que o pessoal dele daqui estava preocupado que a duplicação acontecesse enquanto eu era governador”, disse Souto na entrevista, sugerindo um impeditivo do atual senador Jaques Wagner (PT).

O político ainda citou a ida de Lula ao Líbano, em 2003, quando o presidente convidou todos os governadores com ascendência libanesa para participar da viagem, mas não o incluiu, como um episódio que o deixou desconfortável. “Quero dizer antecipadamente que não acredito que isso tenha sido uma discriminação, vou atribuiur a uma dificildade do cerimonial. Alguém esqueceu que meu nome é Paulo Ganem Souto”, disse o político que descende do país árabe pelo lado paterno.