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Humorista baiana critica letras atuais do pagode: "Quando vem um órgão genital na música não dá pra ouvir"
Cereja falou ainda sobre o sucesso do cantor Oh Polêmico, com a música "Deixa eu botar meu boneco" - uma das revelações do último Carnaval de Salvador
Foto: Reprodução/Metropole
O tema "pagodão baiano" foi um dos destaques da edição mais recente do Aí vêm elas, que foi ao ar nesta terça-feira (25), com a participação da comediante Cereja. A humorista, que diz acompanhar o gênero há anos, confessou um incômodo com as atuais letras que circulam na comunidade do pagode.
"Eu amo o pagode. Mas aí quando vem, do nada, um órgão genital na música, não dá pra ouvir, não tem como. Não tô sendo hipócrita, lógico, quando eu chego em casa, eu boto um sonzinho de pagode pra ouvir, mas tem umas músicas que não estão mais descendo no meu ouvido mais. Dá pra fazer um 'bagulho' mais organizadinho. Olha Léo Santana aí fazendo", opinou a influenciadora digital, que foi uma das figuras escolhidas para representar uma campanha de pagode da marca Skol, em meados de 2021.
Ainda sobre os atuais nomes da cena, Cereja falou sobre o sucesso do cantor Oh Polêmico, com a música "Deixa eu botar meu boneco" - uma das revelações do último Carnaval de Salvador. Na visão da humorista, falta uma noção sobre profissionalização nas bandas locais.
"Se ele [Oh Polêmico] quiser ser visto no Brasil todo, aquilo ali, da 'baixaria', não vai vender não. Baixaria que vende é funk, mas o pagodão você tem que lutar pra conseguir ter reconhecimento de algo, como agora, com 'Deixa eu botar meu boneco", disse. "Vão ficar aqui, dentro da rua, do palanque da favela. Não é desmerecendo, mas eu acho que todo mundo tem que pensar no crescimento, as bandas tem que pensar em crescer. Dá pra chegar lá", completou Cereja.
Confira bate-papo na íntegra:
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