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Cotado para sucessão em 94, Imbassahy revela ter escondido livro de posse de governadores após orientação de jurista
Em participação no Metropod nesta segunda-feira, Antonio Imbassahy revelou detalhes da gestão interina no Executivo estadual
Foto: Filipe Luiz/Metropress; Divulgação
Durante participação na edição desta segunda-feira (3) do Metropod, o ex-ministro Antonio Imbassahy (PSDB) revelou que, por orientação do jurista Saulo Ramos (1929-2013), escondeu o livro dos governadores baianos em 1994. Na época, Imbassahy era cotado para ser candidato a governador da Bahia, em lugar de Raimundo Brito, que não se desincompatibilizou do cargo de secretário no prazo determinado pela lei.
Como presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Imbassahy atuou como governador interino durante as viagens internacionais de ACM e do vice, Paulo Souto, ambos do PFL naquele período. Durante uma conversa com Saulo Ramos, Imbassahy relatou que foi indagado pelo jurista sobre as assinaturas que ele teria efetuado durante sua gestão interina e se esses atos foram devidamente publicados no Diário Oficial do Estado.
"Eu falei: 'tem um livro lá, da história da Bahia, o livro de posse, está no palácio'. Ele então disse: 'suma com ele, pegue esse livro e leve para casa'. As coisas foram acontecendo, virei governador e um belo dia, eu chamo o secretário da Casa Civil e ele perguntou sobre o livro, para dar uma olhada. O livro até hoje, ninguém sabe. Há várias versões", contou Imbassahy.
Sem o livro de posse, não havia registro de que Imbassahy assumiu o governo. Jornalista convidado do MetroPod, Fernando Vita brincou sobre o fato. "Esse livro é tipo assim uma alma penada, que circulou pela política por algum tempo e o certo é que ninguém sabe onde anda, que destino teve", contou.
Confira a história na íntegra no podcast:
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