Rádio Metropole
Aos Fatos: Conflito no Oriente Médio continua preocupando o mundo e Coelba alerta sobre riscos no São João

Home
/
Notícias
/
Rádio Metropole
/
Arquiteto relata dificuldades para construir cenários do longa “As Órfãs da Rainha”: “Desafio de criar a atmosfera”
Diretor de arte do filme, Moacyr Gramacho foi entrevistado na Rádio Metropole nesta quinta-feira (24)
Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
Em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (24), o arquiteto, artista plástico e diretor de arte do filme As Órfãs da Rainha (2023), Moacyr Gramacho, contou sobre as dificuldades de compor os cenários do filme, que retrata a época da chegada da Inquisição no Brasil, por volta de 1951.
Entre os desafios, estava levar as características de um estado para outro, já que a obra se passa na Bahia, mas foi gravada em Minas Gerais. O período antigo, sem muitos registros imagéticos, também deu dor de cabeça para a produção. Segundo Moacyr, para passar mais verdade ao público, alguns elementos foram construídos e deixados envelhecer durante o período de um ano.
“Nós estamos falando de um tempo que está há 40 anos da fundação de Salvador. A gente não tem muita iconografia, eu não tive como diretor de arte muitas imagens onde pesquisar [..] Então, a gente tinha um desafio de criar essa atmosfera e fazer com que o público entre. Eu tinha que levar o Recôncavo [da Bahia] para Minas [...] Ao invés de fazer o que normalmente se faz, nós construímos o cenário do zero, de fato de palha, dentro daquele lugar [..] Nós construímos uma capela e deixamos ela um ano envelhecendo, ela ficou firme lá, depois nasceu musgo, matinhos nos telhados e isso deu uma verdade que é muito emocionante”, revelou.
O longa conta a história das irmãs Leonor, Brites e Mécia, criadas sob proteção da rainha de Portugal e forçadas a viajarem para o Brasil e povoarem a colônia, e estreia nesta quarta-feira no Glauber Rocha.
Confira a entrevista na íntegra:
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.