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"Antes se fazia oposição por questão ideológica, mas hoje se faz de forma muito fisiológica", critica Otto Alencar
O senador Otto Alencar concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (25)
Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
O senador Otto Alencar (PSD) criticou, nesta segunda-feira (25), a forma como se tem feito atualmente a oposição no Brasil. Segundo ele, os opositores têm agido de forma "fisiológica", tipo de relação de poder em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores.
"Houve uma mudança muito grande [na forma de fazer política]. Há muito tempo atrás, se fazia oposição ao governo Lula, como fez ao de Dilma [Rousseff], por questão ideológica, doutrinária, programática [...] Lamentavelmente, isso mudou. Hoje, se faz de uma forma muito fisiológica", condenou Otto Alencar, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metropole.
O senador ainda elogiou a atuação no Senado Federal durante este início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Vamos completar o ano aprovando todas as matérias que forem encaminhadas para o Senado. A última agora é a reforma tributária. O relator é Eduardo Braga. Mas esse ano já produziu muitas matérias que foram encaminhadas para o presidente Lula", ressaltou.
Otto Alencar afirmou também que o presidente não conseguirá ter grandes resultados com a presença na Assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas). Isto porque, segundo ele, as grandes potências não estão dispostas a abrir mão do poder para os países em desenvolvimento. "Enquanto permanecer esse domínio global das grandes potências, estabelecendo critérios que países em desenvolvimento não conseguem chegar, vai ser muito difícil [haver mudança]. Mas ele [Lula] deu recado dele", ponderou o senador.
Confira a entrevista na íntegra:
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