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"Eu percebi a falta de espaço para falar sobre a morte", diz fundador do movimento inFINITO
O movimento inFinito busca promover conversas sinceras como uma ferramenta para inspirar ações diferentes entre profissionais de saúde, pacientes e famílias. O objetivo é criar a possibilidade de um "luto mais saudável", com conforto e informações
Foto: Reprodução/Youtube
Após vivenciar uma experiência pessoal de perdas, Tom Almeida, fundador do movimento inFINITO, reconheceu a importância de abordar os processos dos sofrimentos que antecedem a morte e o luto. Durante uma entrevista à Rádio Metropole, o comunicador e empreendedor social explicou a proposta do movimento.
Em busca de trazer a possibilidade de um "luto mais saudável" para quem está em estado terminal ou em sofrimento pela perde de alguém querido, o projeto propõe mais informações e acolhimento. "A morte em si, o fato do dia em que ela acontece, a gente não tem muito o que fazer. Mas tudo o que acontece, o sofrimento que antecede a morte e também o pós-morte, o luto, é possível a gente interferir. E também trazer espaço para conversa e, consequentemente, conforto, tanto para o paciente quanto para o familiar", explicou o fundador.
Tom Almeida, ao refletir sobre a forma como a sociedade contemporânea aborda a morte, observou ainda que, ao longo das últimas décadas, a sociedade se distanciou da possibilidade do óbito devido à evolução na medicina.
“Nos distanciamos da morte. Testemunhamos uma evolução significativa na medicina. Até a década de 30, as pessoas morriam muito jovens; após a descoberta da penicilina, nossa expectativa de vida aumentou. Em certo momento, como sociedade, pensamos que poderíamos domar a morte, acreditando que ela não ocorreria. Assim, começamos a nos distanciar, focando em como prolongar a vida", analisou.
Confira na íntegra:
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