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“Quando o bandido é deles, acham que tem que ficar solto”, diz Bob Fernandes sobre votos pela soltura de Chiquinho Brazão

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“Quando o bandido é deles, acham que tem que ficar solto”, diz Bob Fernandes sobre votos pela soltura de Chiquinho Brazão

Declaração foi feita na edição desta quinta-feira (11) do programa Três Pontos

“Quando o bandido é deles, acham que tem que ficar solto”, diz Bob Fernandes sobre votos pela soltura de Chiquinho Brazão

Foto: Reprodução Rádio Metropole

Por: Metro1 no dia 11 de abril de 2024 às 12:35

Atualizado: no dia 11 de abril de 2024 às 12:40

A Câmara dos Deputados autorizou a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, que vitimou também o motorista Anderson Gomes, em 2018. No entanto, a decisão não foi alcançada de maneira fácil, já que dos 436 deputados presentes, 129 votaram contra a prisão de Brazão e outros 28 se abstiveram.

O jornalista Bob Fernandes comentou o assunto na edição desta quinta-feira (11), do programa Três Pontos. Na análise de Bob, a votação acirrada descreve fielmente o perfil dos políticos que compõem a Câmara neste momento e sobre a população que os elegeu.

“236 deputados, 46% votou pela soltura de Chiquinho ou se omitiu, exatamente a mesma turma do bandido bom é bandido morto. Quando o bandido é o deles, eles acham que tem que ficar solto. E não importa se são de direita ou esquerda, importa que são quase metade da Câmara. E sugere uma pauta sobre qual o currículo ou prontuário desses deputados? Quantos têm processos no Supremo ou na primeira instância? Quase metade da Câmara votou por um cara que é acusado de mandar matar”, disse na Rádio Metropole.

Ainda para Bob, outro fator importante que a votação revela, é a mudança da postura dos deputados, que antes se sentiram constrangidos por serem próximos a alguém envolvido em um crime de tamanha dimensão, hoje fazem isso de maneira escancarada. 

“Indica uma decomposição em meio à batalha ideologica. Abtualmente um tema como esse constrangeria e dessa vez tem uma coisa de falta de vergonha, de ‘dane-se’, sinal que a decomposição é muito grande. Isso torna inadmissível os caras correrem o risco de chegaram numa eleição, seja na municipal, seja daqui a pouco na reeleição, tendo votado para manter solto o cara que mandou matar uma vereadora”, declarou.

Além de Chiquinho Brazão, o irmão dele Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, também estão presos por participarem da encomenda do crime.

Confira o programa na íntegra: