“Não é uma figura que valha ainda alguma coisa no conjunto cênico brasileiro”, afirma Janio de Freitas sobre Sergio Moro

Investigado em duas ações judiciais eleitorais, o senador Sérgio Moro (União) corria o risco de ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). No entanto, a Corte decidiu na última terça-feira (9) por cinco votos a dois pela manutenção de Moro no cargo.

O parecer do TRE-PR foi comentado pelo jornalista Janio de Freitas nesta quinta-feira (11) durante o programa Três Pontos da Rádio Metropole. Na análise de Janio, a decisão não causou nenhum tipo de surpresa.

“Ao meu ver ele [Moro] é uma figura tão subalterna que não merece tanta conversa e o mesmo é extensível à política que prevalece no Paraná. O estado lamentavelmente não surpreende nem foi à toa que por lá floresceu a Lava Jato da maneira como foi ela: criminosa, baseada na exploração do interesse político da mídia, que se confunde com interesse econômico e de uma turma de procuradores e juiz disposta a cometer desrespeitos crimes à Constituição, ao direito braisleiro, ao próprio país, porque nem ao menos respeito ao eleitorado brasileiro eles tiveram. Interferiram na eleição de presidente da república numa patifaria sem nome”, disse.

Apesar da decisão no Paraná, Moro ainda passará pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e julgamento no Conselho Nacional da Justiça (CNJ), este último marcado para a próxima semana. Mesmo que não venha a ter o mandato cassado, a análise de jornalistas políticos é que a imagem do ex-juiz está desgastada, ideia endossada por Janio. 

“Sergio Moro é um restinho como Dallagnol e não sei mais quem daquele grupo. Não é uma figura a quem o Paraná abandonasse, mas também não é uma figura que valha ainda alguma coisa no conjunto cênico brasileiro”, disse à Rádio Metropole. 

Confira o programa na íntegra: