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"Almejamos tornar o doador fidelizado", diz assistente social do Hemoba sobre campanha para doação de sangue

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"Almejamos tornar o doador fidelizado", diz assistente social do Hemoba sobre campanha para doação de sangue

No dia 14 de junho é celebrando o Dia Mundial do Doador de Sangue e a profissional ajudou a desmistificar alguns medos em relação ao ato de doar

"Almejamos tornar o doador fidelizado", diz assistente social do Hemoba sobre campanha para doação de sangue

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 14 de junho de 2024 às 09:27

Atualizado: no dia 14 de junho de 2024 às 09:36

Nesta sexta-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue e o Bom dia com Mário Kertész e Jornal da Bahia no Ar, entrevistou a assistente social do setor de captação do Hemoba, Társila Castro, que destacou a importância da data para o centro de doação em Salvador e também explicou como a prática pode ajudar a salvar vidas. 

Durante a conversa, Társila apontou dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) que revelam que aproximadamente 1,6% da população brasileira é doadora de sangue, enquanto o órgão preconiza um percentual de pelo menos de 3% para um estoque minimamente estável. Ainda segundo a OMS, a cada 2 segundos no mundo alguém precisa de uma transfusão de sangue. 

“No Brasil, nós não temos uma cultura fortalecida em relação à doação de sangue. As pessoas estão na correria do dia, e essas necessidades sociais [como a doação] acabam ficando de forma secundária. O que almejamos é tornar o doador fidelizado, para que ele possa repetir o ato no intervalo de 2 meses, para homens, de 3 meses para as mulheres”, afirmou a assistente. 

Alguns fatores clínicos acabam por impedir a doação temporariamente, como casos de dengue, vacinação e em Salvador, o movimento do rota vírus, por exemplo. Nestes casos, as pessoas se tornam inaptas para fazer a doação, o que, segundo Társila, acaba afetando o estoque de sangue.  

“Iniciamos a campanha da Semana Mundial do Doador de Sangue na segunda-feira, dia 10, que é um momento de intensificação da mobilização desses doadores, porque estamos sempre um pouco aquém do que precisávamos”, acrescentou. 

Mitos e medos sobre o procedimento também tendem a impactar o número de doações. “A agulha é um pouco mais grossa do que a habitual para fazer exames laboratoriais, então acaba assustando aqueles que vão fazer pela primeira vez, e também alguns mitos como será que o sangue vai engrossar ou afinar, será que eu posso me contaminar, ou será que todos os materiais são mesmo descartáveis”, pontou Társila.  

A profissional destacou que a doação é segura, deve ser feita de forma voluntária, anônima e altruístas. “É preciso passar para o doador que ele não vai ter nenhum tipo de malefício para sua saúde, muito pelo contrário, isso já garante uma certa tranquilidade de desmitificar certos aspectos. A mudança cultural é gradual e acontece com educação e disseminação de informações”, concluiu.