Candidato híbrido une inteligência humana com artificial e explica: "a meta é reconectar as pessoas à política"

A inteligência artificial (IA) já faz parte de diversos setores da sociedade e agora passa fazer parte da realidade política. Pedro Markun, um hacker, ativista por transparência de dados, é o primeiro candidato híbrido do Brasil. Pré-candidaro a vereador da cidade de São Paulo, ele foi entrevistado na Rádio Metropole nesta terça-feira (6) e detalhou a tecnologia envolvida no seu processo de candidatura. 

Segundo Markun, a ideia da candidatura híbrida é trazer o melhor das duas realidades ao integrar a inteligência humana e a artificial. "A inteligência híbrida junta o melhor da inteligência artificial com o melhor da inteligência humana. A inteligência humana garante a ética, garante a empatia, garante a criatividade, valores que nos definem como seres humanos. Então não é uma candidatura só de inteligência artificial e só de inteligência humana. É uma fusão dessas duas inteligências", explicou.

Pedro também ressaltou que um dos intuitos dele com a inteligência artificial é atrair mais pessoas para a discussão política, o que, para ele, se perdeu com o tempo. "A nossa leitura é que a inteligência artificial pode transforar a política criando um ambiente mais participativo. A gente está falando de inteligência artificial, mas a meta é reconectar as pessoas através da política, porque os políticos acabaram afastando as pessoas da política", disse.

Markun formou uma parceria com a inteligência artificial Lex, semelhante ao ChatGPT, para ajudar nesse processo. De acordo com o candidato, essa IA tem a capacidade de analisar dados, formular políticas públicas e monitorar contratos.

O candidato concorre pela Rede Sustentabilidade e busca financiamento coletivo para sua campanha, enfatizando o papel da tecnologia como ferramenta para transformar o cenário político atual.