Rádio Metropole
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Sérgio Augusto: O Congresso Nacional é uma involução permanente
O tema foi discutido no programa Três Pontos desta quinta-feira (8)
Foto: Reprodução/Youtube
A disfuncionalidade do sistema político brasileiro, onde o Congresso abocanha parte considerável dos recursos para investimentos sem compromisso com o resultado das políticas públicas, levanta constantemente uma discussão sobre a possibilidade de um modelo semiparlamentarista ou semipresidencialista. Para o jornalista Sérgio Augusto, esse é um fantasma que sempre ressurge na história brasileira. No programa Três Pontos desta quinta-feira (8), ele relembrou o modelo semiparlamentarismo implementado no país em 1961 e lamentou a formação atual do Congresso.
“Essa história de semi-presidencialismo, semi-parlamentarismo é uma coisa que vai e volta sempre, com talvez um prefixo ou um sufixo diferente, desde os anos 1960, quando tentaram impor um modelo que você não sabia se era semi-parlamentarismo ou semi-presidencialismo”, disse Sérgio Augusto, se referindo parlamentarismo implantado em 1961, a partir de um acordo político que garantiu a posse de João Goulart na Presidência da República, em meio à crise instaurada com a renúncia de Jânio Quadros.
“Mas, volta e meia, vêm [discussões sobre essa possibilidade de modelo], sempre com a tendência para valorizar o trabalho do Congresso, a ocupação do poder majoritariamente pelo Congresso, pela vontade dessa gentalha”, completou.
Fazendo referência ao deputado Ulysses Guimarães, o jornalista afirmou que a formação do Congresso Nacional, a cada eleição, é sempre pior que a anterior. “É uma involução permanente. E não sei como desatar esse nó, porque temos que começar tudo do básico. Você tem que melhorar a educação, melhorar a situação financeira das pessoas”, disse.
Confira o comentário:
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