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"Temos hoje uma massa organizada politicamente que é ameaça à democracia", diz Freixo
Presidente da Embratur declara que está sentindo uma mudança positiva em relação às votações
Foto: Reprodução/YouTube
O ex-deputado e atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo, reconheceu que a cidade do Rio de Janeiro se consolidou como “um espaço muito bolsonarista” até 2022. Mas, segundo ele, em 2024, isso está mudando. Neste domingo de eleições (6), em entrevista à Rádio Metrópole, o presidente da Embratur declarou, que baseado nas pesquisas, está sentindo uma mudança muito positiva em relação às votações, mas, apesar disso, para ele, há na capital carioca e outras cidades "uma massa organizada politicamente" que configura uma ameaça à democracia.
“Eu acho que, principalmente, a gente precisa, enquanto campo democrático, ter muita responsabilidade. E essa foi a minha ação aqui. Eu não fui candidato esse ano, mas trabalhei muito nessa eleição. Tanto é que no debate de candidatos na Rede Globo, eu sou muito lembrado”, declarou Freixo. “O campo democrático é exatamente para derrotar esse bolsonarismo, porque a primeira eleição depois da última eleição presidencial é daqui a dois anos. Nós temos uma nova eleição presidencial que o Rio não pode cumprir com o mesmo papel que eu contei em 2022 [consolidado como espaço bolsonarista]”, concluiu.
Ainda de acordo com Freixo, há sinais positivos, mas só terá uma resposta com mais clareza às 17h, com o fim das votações. O presidente da Embratur acredita que o bolsonarismo se enfraquece agora, mas este movimento já enfraquece o campo democrático, não a esquerda, mas o campo democrático em si. Freixo ainda complementa dizendo que “a esquerda precisa ter uma capacidade programática para derrotá-lo”.
“A gente está vivendo uma situação hoje no Rio e em vários outros lugares do Brasil que não é uma situação de normalidade democrática de você levar a ter projetos. Você tem uma expressão de uma extrema-direita que é racista, que é machista, que é autoritária, que é negacionista em relação à ciência, que é negacionista em relação à questão do clima. Então, você está falando de um setor de massa organizado politicamente que é uma ameaça à democracia”, finalizou Marcelo Freixo.
Confira a entrevista:
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