
Home
/
Notícias
/
Rádio Metropole
/
“‘Carlismo’ aparecia como continuidade assegurada”, diz escritor de livro sobre ACM
Rádio Metropole
“‘Carlismo’ aparecia como continuidade assegurada”, diz escritor de livro sobre ACM
Paulo Fábio Dantas Neto é cientista político, realizou pesquisas sobre família Magalhães e irá lançar novo livro sobre ACM

Foto: Reprodução/Youtube
Paulo Fábio Dantas Neto é cientista político, escritor, professor e deputado estadual. Em entrevista à Rádio Metropole, o escritor falou sobre o seu novo livro “ACM político baiano-nacional: cronologia de um fato consumado”,que deve ser lançado no dia 1º de novembro. O livro evidencia a trajetória do político Antônio Carlos Magalhães, figura importante das políticas baiana e nacional. Na entrevista, Dantas relatou a sua experiência no processo de pesquisa e sua percepção acerca das descobertas feitas ao longo dos estudos.
“Esse livro tem uma história que tem a ver com o primeiro. Na verdade, é obra em grande parte do acaso. Em 1998, eu fui fazer o doutorado no Rio de Janeiro e levava a intenção de escrever uma tese sobre o ‘carlismo’, que aparecia ali como um grupo cuja continuidade estava segurada por uma passagem do comando do bastão do pai para o filho. Os dois já estavam no comando juntos e estava resolvido isso. E era interessante, porque o grupo passaria, sem nenhum tipo de dor, até porque era uma sucessão dentro de casa, mas passava para uma nova perspectiva diante do país, da política, bem diversa daquela que o Antônio Carlos tinha conduzido no período anterior do regime militar”, declarou.
Apesar do interesse e das pesquisas já feitas, Dantas declarou que teve dificuldades além das suas buscas, mas com a morte de Luís Eduardo Magalhães, que fez interromper a escrita por já não ter o seu objeto de estudo, porém gerou o seu primeiro livro. Posteriormente, houve a ascensão do PT e diversas mudanças na política notadas por ele. Anos depois, com seu retorno à Bahia, participando de um grupo de pesquisa da UFBA, o escritor viu a oportunidade de lançar o seu novo livro que já tinha muito material levantado.
“No final de 2017, eu fui procurado pela diretora executiva do Instituto ACM, que me encomendou escrever uma cronologia sobre a vida dele porque, na época, o Instituto estava empenhado no tombamento da memória, e o Iphan pedia documentos necessários. Ela me procurou e eu fiz isso. Levei um ano e meio, praticamente, para poder entregar esse trabalho, terminei entregando o trabalho um pouco mais do que, na verdade, o Instituto pedia. Diante disso, pedi autorização do Instituto, no sentido de publicar isso posteriormente como um trabalho autoral e isso foi feito”, finalizou o escritor Paulo Fábio Dantas Neto.
Confira a entrevista completa:
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.