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João Roma reconhece resultado eleitoral negativo do PL na Bahia, mas acredita que houve fortalecimento para 2026
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João Roma reconhece resultado eleitoral negativo do PL na Bahia, mas acredita que houve fortalecimento para 2026
O ex-ministro foi entrevistado na Rádio Metropole nesta segunda-feira (4)
Foto: Metropress/Samanta Leite
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou mais de 30 candidaturas nas eleições municipais da Bahia, mas conseguiu apenas a reeleição de Jânio Natal, em Porto Seguro. Presidente da sigla no estado, o ex-ministro João Roma analisou, em entrevista à Metropole, o desempenho do Partido Liberal e reconheceu que partidariamente o resultado não foi positivo.
"Na Bahia, partidariamente o PL não apresenta um bom resultado em número de prefeitos e vereadores [...] fizemos naturalmente uma opção estratégica, validada por Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, que era fazer o enfrentamento ao PT. Isso resultou, inclusive, no sacrifício de várias outras candidaturas”, disse Roma, citando sua candidatura na disputa pela prefeitura de Salvador; a do deputado Capitão Alden em Feira de Santana; de Ivan Cordeiro em Vitória da Conquista; de Maeth Soares em Juazeiro; e também a de Coronel Rezende, candidatura retirada em Ilhéus já durante o processo eleitoral, para, segundo Roma, viabilizar a vitória do candidato do União Brasil na cidade.
Apesar do resultado partidário, Roma avalia essa estratégia de fazer antagonismo ao PT como um resultado político importante para o partido, que, segundo ele, dará força à sigla para as disputas no estado em 2026. “Nos posicionamos muito claramente e antagonicamente ao PT. Então politicamente isso gerou um resultado muito positivo, foi comemorado e gera para nós uma boa perspectiva para 2026, uma vez que vai ocasionar também um fortalecimento nas nossas chapas de deputados estadual e federal”, acrescentou.
Já quando questionado sobre o desempenho do PL no Brasil como um todo, Roma classificou o resultado como “excelente”. Segundo o ex-ministro, o retrato geral do resultado seguiu um “mais espectro à direita do que dentro de ações da esquerda, principalmente se considerar o PT”.
Confira a entrevista na íntegra:
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