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Jamil Chade revela ambição da extrema-direita dos EUA no comando do Vaticano: “desde 1958”
Influência política no Vaticano e interesses geopolíticos dos EUA foram discutidos por Jamil Chade no Três Pontos (30)
Foto: Reprodução/YouTube
A ambição da extrema-direita americana em influenciar a sucessão do papa Francisco vai além da teoria da conspiração — e está documentada. Durante o programa Três Pontos desta quarta-feira (30), o jornalista Jamil Chade, correspondente internacional há mais de duas décadas, revelou documentos oficiais do governo dos EUA que demonstram a intenção de moldar decisões no Vaticano desde a Guerra Fria.
“O que eu fiz nos últimos dias foi mostrar, a partir dos documentos do Departamento de Estado — não é de algum grupo marxista espalhado pelo mundo —, são os próprios documentos deles, do Departamento de Estado e da CIA, mostrando que desde 1958, desde o conclave de 1958, existe uma conscientização do governo americano de que o Vaticano podia ser muito útil para a política externa americana”, revelou.
Segundo Chade, essa movimentação se intensificou especialmente em momentos-chave, como o conclave de 2005, com a morte de João Paulo II. A diplomacia americana elaborou perfis ideológicos de cardeais e manteve contatos frequentes com figuras da Igreja. A meta era formar blocos alinhados aos seus interesses geopolíticos. O Vaticano, neste contexto, deixava de ser apenas um centro espiritual e passava a ser um ponto de articulação estratégica.
“Num dos últimos documentos, eles falam de Dom Claudio Hummes, mas com uma certa, eu diria, preocupação”, revelou Chade. De acordo com suas pesquisas, o fato de Dom Claudio Hummes ser ligado aos princípios sociais, como o MST, já o tornariam uma ameaça ao governo estadunidense.
Confira o programa completo:
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