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Sergio Augusto revive a explosão criativa do teatro nos anos 60 e revela “efervescência” cultural da época
Sergio Augusto contextualizou ciclo cultural revolucionário na década de 60 no programa Três Pontos desta quinta-feira (15)
Foto: Reprodução/YouTube
O impacto do teatro brasileiro no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 foi relembrado pelo jornalista Sergio Augusto durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (15). Ao abordar sua descoberta do teatro e o papel de Zé Celso e Glauber Rocha na cultura nacional, Sergio destacou a força criadora daquele período. Ele relacionou a inspiração do personagem Paulo Martins, de Terra em Transe, com a figura de Janio de Freitas, presente na conversa.
“Em 59, eu tive um professor no colégio, que ele adorava teatro e levava a gente, que adorava cultura, foi muito importante, era professor de filosofia e ele levou a gente para o teatro, ele levou para o Mambembe, que era um espetáculo do Teatro dos Sete, para um musical baseado em atores de vida, que foi a coisa mais linda que a gente tinha, uma coisa espantosa uma beleza, e isso foi que eu tinha. Logo depois, veio a Oficina, então você tem a Arena de oficina, foi o momento de efervescência do teatro no Brasil”, revelou.
Sergio Augusto contextualizou que aquele ciclo cultural revolucionário — com o Teatro Oficina, Teatro de Arena e o Cinema Novo — formou uma geração crítica e criativa. O teatro não era apenas arte, mas espaço de formação política e social. Glauber e Zé Celso representavam, para ele, essa fusão rara entre invenção estética e consciência histórica.
Confira o programa completo:
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