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Othon Bastos destaca pioneirismo da UFBA aos 80 anos e reforça papel formador: “O teatro me moldou”
Ator Othon Bastos concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta segunda-feira (19)
Foto: Metropress/Mateus Simioni
O ator Othon Bastos, um dos maiores nomes do cinema e teatro brasileiro, foi o convidado especial da edição desta segunda-feira (19) do Jornal da Metropole no Ar, em homenagem aos 80 anos da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Aluno da primeira turma da Escola de Teatro da universidade, criada na gestão do reitor Edgar Santos, Othon revelou que a Ufba foi pioneira nas Escolas de Música, Dança e Teatro e destacou a visão cultural futurista que, até hoje, segue moldando gerações.
"Eu só consegui fazer cinema e novela porque eu fiz teatro. O teatro é tudo. É esperança, é amor, é dedicação. Ele lhe ensina. A coisa mais importante é não guardar para si. Entregue isso às outras pessoas para que saibam como você viveu", disse o ator, que segue em cartaz com o monólogo Eu Não Me Entrego Não, na Casa do Comércio, em Salvador.
Aos 92 anos, recém-completados, Othon disse que seguir em plena atividade é estar firme em seu compromisso com a arte. Natural de Tucano, no sertão da Bahia, ele relembrou sua chegada à Escola de Teatro e o envolvimento com figuras como João Augusto e Glauber Rocha. Ele também revelou que sua relação com o diretor de Deus e o Diabo na Terra do Sol nasceu de um encontro inusitado e deu início a uma longa amizade que ajudou a moldar o Cinema Novo.
“Eu nasço contente todas as manhãs. A vida é importante, não é a possibilidade. O viver é importante. Por isso eu digo: deixa a vida me levar. Para onde? Eu não sei”, concluiu Othon.
Confira a entrevista completa:
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