Extrema-direita deve ser freada antes da eleição de 2026, diz Erika Hilton

O avanço da extrema-direita no Brasil e os impactos do bolsonarismo foram tema da entrevista da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) ao Jornal da Metropole no Ar, nesta quarta-feira (21). Defensora dos direitos humanos, especialmente das populações negra, trans e periférica, Erika afirmou que o país não pode repetir os erros de 2018. Para ela, é necessário “frear o horror e a barbárie que representa a extrema-direita", reforçando a importância da atuação popular nas eleições de 2026.

“O governo Bolsonaro representou uma destruição em várias dimensões do nosso país. Seja na educação, cultura, meio ambiente, nas universidades... até mesmo a própria democracia foi atacada. Tentaram matá-la de forma bárbara, covarde, sem nenhum respeito à Constituição e às instituições. Isso é extrema-direita. Ela representa o ódio, o ataque, a violência”, afirmou a deputada.

Durante a entrevista, Erika apontou que parlamentares de extrema-direita no Brasil seguem com orgulho o modelo político norte-americano, ignorando os impactos nocivos desse alinhamento, especialmente para populações negras e trans. Para ela, o reflexo dessa influência será visível nas eleições de 2026, o que exige articulação política e diálogo direto com os territórios.

“A extrema-direita é o ódio, é o ataque, é a violência, é o desrespeito às pessoas e às leis, é o desrespeito às nossas instituições brasileiras, à nossa Constituição, os horrores que representam um governo extremista. Porque um governo extremista não é só contra as mulheres, a população LGBT ou a comunidade negra, como talvez algumas pessoas possam acabar pensando”, concluiu Erika Hilton, ao destacar o desperezo de líderes de extrema-direita contra a vida popular.

Confira a entrevista completa: