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Hilton Coelho chama de 'farsa' projeto da prefeitura para reajuste de professores: "Salvador segue rasgando a lei"

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Hilton Coelho chama de 'farsa' projeto da prefeitura para reajuste de professores: "Salvador segue rasgando a lei"

Deputado concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (22)

Hilton Coelho chama de 'farsa' projeto da prefeitura para reajuste de professores: "Salvador segue rasgando a lei"

Foto: Victor Ramos/Metropress

Por: Metro1 no dia 22 de maio de 2025 às 09:05

Atualizado: no dia 22 de maio de 2025 às 09:44

O deputado Hilton Coelho (PSOL) chamou de farsa o projeto do Executivo soteropolitano para o reajuste salarial dos professores do município, que estão em greve reivindicando o cumprimento do piso da categoria. Em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (22), o parlamentar afirmou, inclusive, que a categoria deve passar por um momento de tensão durante a votação do projeto na Câmara.

“[O prefeito] quer montar uma nova farsa e aprovar hoje na Câmara de Vereadores,, com o discurso de que vai passar a respeitar o piso dos professores. Isso não vai acontecer. O que distancia a implementação da Lei Federal [que determina o piso do magistério] da realidade  em Salvador hoje é um déficit de 58%. O prefeito quer um acréscimo de 6%, alguns poucos chegariam até 10%, mas veja a distância para 58%. Quer rasgar, portanto, a carreira da Educação em Salvador”, disse o deputado

Ainda durante o Jornal da Bahia no Ar, Coelho cobrou mais transparência por parte da prefeitura, destacando a alta arrecadação de Salvador e questionando como a cidade ainda desrespeita a lei do piso salarial. "Como é que Salvador, com uma arrecadação tão alta, não respeita o piso nacional e segue rasgando a lei?".

A greve dos professores municipais de Salvador iniciou em 5 de maio e segue vigente. Segundo a APLB-Sindicato, o salário exigido é o piso salarial do magistério, previsto para R$ 4.867,77, conforme determinação do Ministério da Educação (MEC). A gestão municipal, no entanto, alega que com benefícios e vantagens, os professores chegam ao piso nacional. "A referência nacional é o salário base, ninguém pode ganhar abaixo disso. Piso não é teto. Todo acréscimo está relacionado à carreira", rebateu o deputado. 

Confira a entrevista na íntegra: