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Marta Rodrigues alerta para riscos ambientais em novo empreendimento na Lagoa do Abaeté

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Marta Rodrigues alerta para riscos ambientais em novo empreendimento na Lagoa do Abaeté

Vereadora do PT e irmã do governador concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (22)

 Marta Rodrigues alerta para riscos ambientais em novo empreendimento na Lagoa do Abaeté

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 22 de maio de 2025 às 10:27

Atualizado: no dia 22 de maio de 2025 às 10:45

A vereadora Marta Rodrigues (PT) expressou preocupação com a autorização concedida pela Prefeitura de Salvador para um novo empreendimento nas proximidades da Lagoa do Abaeté, área considerada de proteção ambiental que integra uma Zona de Ocupação Controlada (ZOC). Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar nesta quinta-feira (22), ela contou que a área envolve o antigo campo de golfe do extinto hotel Quatro Rodas, hoje rebatizado como Deville, locais que, segundo a vereadora, já passaram por degradação ambiental significativa no passado.
 
“Pois é, está para acontecer ali outro grande empreendimento que já tem até autorização da prefeitura. O projeto está em debate, mas a autorização já foi licenciada. E ali é uma área de proteção ambiental, é uma ZOC (Zona de Ocupação Controlada), que exige controle rígido. Isso pode ter um reflexo enorme na lagoa”, afirmou a vereadora. Ela destacou que parte da vegetação da Mata Atlântica está se regenerando na região, com espécies nativas voltando a crescer.

Ela lembrou ainda que, durante a pandemia de Covid-19, quando a presença de turistas e o uso de recursos naturais pelos hotéis foi interrompido, a lagoa apresentou sinais claros de recuperação. “Teve um depoimento de um morador que contou que a lagoa subiu, ficou cristalina, porque as lagoas do entorno não estavam sendo sugadas para o uso dos hotéis”, relatou.

Outro ponto de preocupação citado por Marta foi a recente aprovação no Senado da nova Lei de Licenciamento Ambiental, chamada por ambientalistas de “Lei da Devastação”, que segundo ela, pode enfraquecer ainda mais a proteção de áreas sensíveis. “Isso acaba liberando empreendimentos em áreas que deveriam estar protegidas”, criticou.

Confira a entrevista completa: