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Michel Gherman critica uso político do antissemitismo e silêncio de lideranças judaicas
Professor afirma que uso político do antissemitismo enfraquece o combate ao ódio e favorece o bolsonarismo
Foto: Reprodução/Youtube
O professor e escritor Michel Gherman criticou, nesta segunda-feira (2), o silêncio das lideranças judaicas brasileiras diante do avanço da extrema direita e do bolsonarismo. Segundo ele, essas lideranças evitam denunciar o antissemitismo nesse campo político e acabam reforçando narrativas distorcidas. A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Metropole.
"O antissemitismo existe na direita e na esquerda. Passa a ser usado no jogo político histórico e passa a ser desqualificado como categoria, como algo relevante, o que produz o aumento do antissemitismo, correspondente do aumento do uso político da palavra ‘antissemitismo’”, afirmou. "Institucionalmente, as lideranças judaicas não reconheceram e ainda não reconhecem a importância da denúncia do antissemitismo e do negacionismo na extrema direita e colocam esforços em denúncias de um antissemitismo que não existe", completou.
Ainda durante o Jornal da Bahia no Ar, Gherman comparou líderes atuais a regimes autoritários do passado. “O discurso de ódio do fascismo contemporâneo de Netanyahu, Trump, Orban e Bolsonaro precisa sim ser comparado ao fascismo histórico”.
Confira a entrevista na íntegra
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