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“Não interessa se uma unidade tem vaga ou não, ela deve atender”, diz Ivan Paiva sobre atendimento médico
Gerente executivo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi entrevistado no Jornal da Cidade nesta terça-feira (30)
Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
No Brasil, o direito ao atendimento médico público é garantido pela Constituição Federal, especificamente no artigo 196, que estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Durante entrevista no Jornal da Cidade desta terça-feira (30), o gerente executivo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Ivan Paiva, defendeu a obrigatoriedade de prestar socorro aos cidadãos mesmo que um hospital esteja com alta demanda.
“Uma coisa que muita gente não sabe que existe é o recurso legal, que está descrito na portaria ministerial 2048, conhecido como “vaga zero”. Em situações críticas, onde a unidade diz que não tem vaga, não interessa se essa unidade tem vaga ou não tem vaga. Ela deve fazer uma “vaga zero”, ou seja, garantir o acesso à assistência a essa pessoa. Se o hospital estiver cheio e for uma situação crítica, a gente coloca no hospital mesmo assim”, disse.
No entanto, ele adverte que esse recurso deve ser aplicado com responsabilidade. Para ofertar uma vaga zero, o hospital deve oferecer condições reais de prestar atendimento e não deixar o potencial paciente desassistido. “É preciso entender que aquele local onde você está fazendo esse recurso de vaga zero é o melhor local para assistência. A nossa preocupação é que a pessoa que está precisando de cuidado, quando chega na unidade, tenha uma equipe assistencial que possa cuidar, tenha acesso a um centro cirúrgico, tomografia, aos recursos que ela precisa. Não adianta chegar, dar uma vaga zero e largar a pessoa no hospital”, completou.
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