Possível aplicação da Lei Magnitsky a Moraes reflete estratégia de grupo bolsonarista para 2026, diz cientista político

O cientista político e escritor Guilherme Casarões comentou a possibilidade de aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, nesta quarta-feira (4), ele destacou que as sanções podem refletir não só interesses do bolsonarismo, como também interesses por parte das big techs norte-americanas.

"Essas sanções refletem um plano maior que envolve não só os interesses do bolsonarismo, como também revelam certos interesses por parte das big techs norte-americanas", destacou. Para Casarões, existem perspectivas confusas sobre se a lei vai ser aplicada, quais são os critérios sobre os quais Alexandre de Moraes e outras pessoas ligadas a ele serão julgadas.

Casarões também explicou as intenções do grupo bolsonarista com uma possível sanção ao ministro. "O grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro quer garantir a sua vitória ou alguma prevalência eleitoral em 2026. E eles têm mobilizado exaustivamente recursos junto à Casa Branca, ao Congresso Americano, para enfraquecer o judiciário e o governo Lula, e possibilitar um caminho mais seguro para uma vitória eleitoral, seja no Senado, na a Presidência da República, ou na Câmara", comentou. 

Confira a entrevista completa: