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Aos Fatos: O Kannalha comenta sucesso do pagodão baiano e Censo 2022 revela queda de católicos em Salvador

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O Kanalha fala sobre preconceito e resistência do pagodão: "Eu fui mais um que tentou ser calado quando passou a ser ouvido"
Artista celebra expansão do pagodão baiano e relembra episódios de preconceito enfrentados
Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas
Dono de hits como “O baiano tem o molho” e “Fraquinha”, Danrlei Orrico, mais conhecido como O Kanalha, celebrou o crescimento do pagodão baiano no Brasil - o movimento foi tema de reportagem no Jornal Metropole. Em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (6), o artista lembrou de episódios em que teve sua participação negada por preconceito contra seu público e gênero musical.
“A galera acha que a gente vai ficar naquela dos paredões e eu fui só mais um que tentou ser calado a partir do momento que eu fui ouvido nos paredões. Agradeço muito à minha cidade, mas teve casa de show lá em Camaçari que falou que infelizmente não dava para colocar meu som, porque o meu público não combinava muito com o ambiente”, relembrou.
“Achei que eu ia ficar limitado àquilo ali, mas quando vejo que chegamos ao Rock in Rio, Afropunk, comunicando com todos os tipos de pessoas, com o nosso pagode, com o meu jeito, com a nossa verdade, com as nossas letras…”, acrescentou.
Para Danrlei o pagode baiano já rompeu fronteiras, uma evidência é a participação não só da banda O Kanalha mas também de outros artistas em grandes festivais de música. Um feito que, segundo ele, merece celebração, sobretudo por se tratar de gênero que “vem diretamente da periferia e dos paredões para trazer representatividade”.
Confira a entrevista:
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