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"Isso é balela", diz pneumologista sobre liberação de cigarros eletrônicos no Brasil
A médica destacou as ações de combate ao contrabando de vapes no país
Foto: Reprodução/Youtube
O Brasil possui uma regulamentação de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, desde 2009 pela Anvisa e foi ratificada em 2024, onde proíbe a fabricação, publicidade e distribuição dos dispositivos. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar nesta segunda-feira (30), a médica pneumologista e pesquisadora Margareth Dalcolmo, destacou as ações de combate ao contrabando e os esforços da comunidade da saúde para evitar um aumento ainda maior do consumo.
“O que entra no Brasil hoje é contrabando. A fiscalização tem feito um trabalho grande. A Polícia Federal tem salas com dispositivos recolhidos. Conseguimos autorização para obter amostras desses dispositivos e o Departamento de Química da PUC do Rio de Janeiro fez um estudo mostrando as substâncias cancerígenas que fazem parte desses vapes”, disse a especialista.
A pneumologista destacou que o discurso de liberar os cigarros eletrônicos a fim de descobrir como são compostos é equivocado.
“Isso é uma balela. De que haveria uma redução de danos, ou seja, quem vai fumar cigarro eletrônico é para parar de fumar de vez. A Inglaterra e outros países mostraram que isso não funciona”, explicou Margareth.
A médica disse também, que o Brasil tem sido um exemplo para o mundo sobre como lidar com o consumo massivo de vapes, principalmente para os jovens, fomentando que outras nações revejam as políticas aplicadas para evitar danos mais graves.
Confira entrevista completa:
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