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Autor de livro sobre 2 de Julho crítica apagamento da data na história nacional: “tudo desaparece diante da figura de Dom Pedro”

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“A independência começou na Bahia e terminou na Bahia", afirma historiador Francisco Sena
Historiador Francisco Sena concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (2)
Foto: Reprodução
O historiador Francisco Sena afirmou que o 2 de Julho foi um marco nacional que deveria ser mais valorizado. Em entrevista ao Jornal Metropole no Ar, nesta quarta-feira (2), ele comentou que "a independência começou na Bahia e terminou na Bahia".
"Mas esse fato do 2 de julho é um fato nacional, na verdade. É uma data consagrada, que deveria ser consagrada nacionalmente. Embora, muito embora, não seja a única data comemorativa da independência do Brasil nas suas províncias [...]. Mas a província da Bahia era a mais importante. Primeira capital Salvador, uma província muito rica, muito bem localizada geograficamente", contou.
Para Sena, o 7 de setembro é apenas uma data simbólica da independência do Brasil, pois a verdadeira conquista da independência não se deu em um único dia, pois o processo foi longo e complexo, com diversas batalhas nas províncias.
O historiador também destacou o papel do Recôncavo Baiano, especialmente da cidade de Cachoeira, como centro articulador da resistência. "Quem gerava riqueza era o recôncavo. Era o açúcar, o fumo, o gado. Então, Cachoeira passa a ser o centro coordenador de, digamos assim, uma retomada de Salvador para a expulsão do português, do Madeira de Mello. E aí se institui o governo provisório lá", relatou.
Confira a entrevista completa:
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