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Chef do Origem conta que transformar cozinha baiana também é valorizar cultura: “entender o que há além do dendê”
Fabrício Lemos concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta quarta-feira (9)
Foto: Metropress/Victor Ramos
Revolucionar a cozinha, especialmente a baiana, exige mais do que talento: demanda estudo, escuta e coragem para romper padrões do que já é conhecido e apreciado. Durante entrevista ao Jornal da Metropole no Ar, nesta quarta-feira (9), o chef Fabrício Lemos revelou que, ao retornar dos EUA, seu objetivo era transformar a gastronomia local a partir da educação e da valorização da diversidade baiana.
“A gente precisava entender o que a Bahia tinha além do dendê. Até quando eu falo além do dendê as pessoas se incomodam, mas ‘além’ é inclusivo. O dendê faz parte. A Bahia tem cinco biomas ativos”, afirmou.
Formado pelo Le Cordon Bleu, Fabrício contou que voltou ao Brasil em 2010. Após passagens por casas renomadas, fundou o Origem em 2016 ao lado da chef Lisiane Arouca. Lá, criou pratos autorais como o ravioli de vatapá, o baião de polvo e o abarajé, releitura do acarajé. Ele também revelou que o menu degustação, com 14 etapas, atualmente celebra o Recôncavo baiano. Hoje, Lemos comanda os restaurantes Ori, Segreto, Gen e Megiro, todos com propostas diferentes, mas com o mesmo propósito: valorizar a cultura e os ingredientes locais.
“A nossa missão também falar sobre a história de pessoas, de produtos e também criar possibilidade de outros ingredientes dentro das cooperativas. [...] O abarajé é uma maneira que eu tenho de interpretar e trazer uma nova linguagem sem perder o respeito pela tradição”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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