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"O que nos diferencia no mundo animal é consciência antecipada da morte", diz Eduardo Giannetti
O economista e filósofo concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (15)
Foto: Renato Parada
O economista, filósofo e escritor Eduardo Giannetti refletiu sobre o sentido da existência humana e a busca por perenidade. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, nesta terça-feira (15), ele abordou os mecanismos pelos quais o ser humano tenta transcender sua finitude.
Giannetti destacou que o anseio por perenidade é uma das características que distinguem o ser humano no mundo natural. “O que nos diferencia no mundo animal, como seres vivos, é consciência antecipada da morte. Isso nos coloca diante de uma realidade inexorável, e buscamos formas de vencê-la”, afirmou.
Durante a entrevista, ele apresentou a estrutura de seu novo livro, Imortalidades, dividido em quatro partes que, segundo ele, representam as formas pelas quais as pessoas tentam eternizar sua existência. “A primeira delas é prolongar a vida, é viver para sempre. A medicina, a tecnologia, os cuidados com a saúde, as pessoas lutam e no nosso tempo isso se exacerba bastante para viver mais tempo e eventualmente para sempre. Será que isso é desejável? Essa é uma primeira manifestação de perenidade", conclui.
O filósofo também abordou as chamadas expectativas terrenas - o desejo de deixar um legado e viver na memória das gerações futuras. “É o desejo de viver na memória das gerações futuras, deixar um legado. Tanto a procriação quanto a criação literária, científica, institucional, atos heróicos, tem um componente muito forte de perpetuação. As pessoas desejam com maior ou menor intensidade não ser esquecidas depois de morrerem, serem lembradas pelas gerações futuras.”, observou.
Confira a entrevista completa:
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