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Vice-presidente da RoboCup diz que IA será aliada, não substituta: “Vejo como bons amigos”
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Vice-presidente da RoboCup diz que IA será aliada, não substituta: “Vejo como bons amigos”
Paulo Ferreira defende que robôs devem ser utilizados para tarefas operacionais, preservando o papel criativo das pessoas.

Foto: Fernanda Villas/Metropress
Em entrevista ao Jornal da Cidade nesta quarta-feira (16), o vice-presidente da RoboCup, Paulo Ferreira, afirmou que robôs e inteligências artificiais devem ser vistos como ferramentas de apoio, e não como concorrentes dos seres humanos.
“Eu vejo mais como uma ferramenta de automação, de processo, do que um concorrente”, declarou. Para ele, a tecnologia pode assumir tarefas repetitivas ou pouco atrativas, liberando os humanos para se dedicarem ao que gostam de fazer.
“Não sei se eu sou um sonhador, mas acho que nós, humanos, temos capacidades muito mais interessantes do que vejo no robô”, completou Ferreira, destacando que o contato direto com algoritmos e softwares desmistifica a ideia de uma substituição generalizada. “Vejo bons amigos ali para resolver tarefas, mas não nos substituirão”, afirmou.
A RoboCup 2025, maior campeonato de robótica e inteligência artificial do mundo, acontece até a próxima segunda-feira (21), em Salvador. Conhecido como a “Copa do Mundo dos Robôs”, o evento reúne cerca de 2 mil participantes de 40 países no Centro de Convenções. A entrada será gratuita para o público de quinta (17) a domingo (20), das 9h às 20h. O Brasil tem a maior delegação, com 45 equipes. Alemanha, China, Estados Unidos e Japão também participam.
Confira a entrevista completa na íntegra:
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