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Wagner defende que Eduardo Bolsonaro seja declarado persona non grata: "isso não é papel de homem"
Jaques Wagner esteve em missão nos Estados Unidos nos últimos dias, com uma comissão de senadores para tentar negociar a taxação norte-americana
Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas
O senador Jaques Wagner defendeu, em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (1º), que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deveria ser considerado uma persona non grata no Brasil. No contexto diplomático, a expressão refere-se a um diplomata estrangeiro que um país não reconhece mais por conta de condutas inadequadas ou ofensivas.
Eduardo Bolsonaro pediu licença do cargo para morar nos Estados Unidos e, em diferentes episódios, já afirmou ter pedido ao governo norte-americano sanções contra o Brasil. Ele chegou, inclusive, a comemorar a taxação de 50% aos produtos brasileiros e convidar os empresários do Brasil para investir nos EUA.
“É uma vergonha isso que o filho do ex-presidente está fazendo lá fora. Isso é para ser declarado persona non grata. Um cidadão que é um deputado federal eleito pelo povo brasileiro vai pro país estrangeiro, não cumpre suas obrigações de deputado, fica lá, de manhã, de tarde, de noite, igual um cachorrinho atrás do presidente do outro país, para pedir, ‘ai, castiga o Brasil pra ver se ele soltam papai”, disse.
“Isso não é papel de homem, não é papel de deputado federal. Quer brigar? Briga aqui dentro [do país]”, complementou. O senador ainda afirmou que o ex-presidente precisa enfrentar a Justiça e provar que não estava por trás da tentativa de golpe de estado e dos atos do 8 de Janeiro. “Em vez de ficar pedindo pra filhinho ir lá pro estrangeiro, para prejudicar a economia brasileira, pra tirar emprego dos brasileiros, para tirar salário dos brasileiros, para soltar papai, papai em frente à Justiça. Tem advogado, vai lá e se defenda”, disse.
Jaques Wagner esteve em missão nos Estados Unidos nos últimos dias, com uma comissão de senadores para tentar negociar a taxação norte-americana. Ele destacou que entre os parlamentares estavam, inclusive, ex-ministros de Bolsonaro e quadros da direita. Para Wagner, a missão foi um sucesso por ter conseguido tirar alguns itens da lista de produtos taxados em 50%.
Confira a entrevista na íntegra:
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