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Repórter Metropole: baianos denunciam golpes com conta de luz, mas Coelba alega falha em QR Code
Empresa orienta que pagamentos sejam feitos apenas por canais oficiais e diz que situação foi pontual
Foto: Divulgação/Coelba
Baianos têm denunciado, nos últimos dias, um suposto golpe envolvendo a fatura de luz emitida pela Neoenergia Coelba. Segundo os relatos, criminosos estariam aproveitando uma falha no sistema da concessionária para fazer com que consumidores de Salvador pagassem boletos falsos.
Um ouvinte da Metropole, por exemplo, relatou que chegou a pagar as faturas, mas uma equipe da concessionária foi à sua casa suspender o fornecimento de energia por suposta inadimplência. O usuário teria apresentado o comprovante de pagamento e, ainda assim, o preposto da concessionária o avisou que não constava o pagamento.
A Neoenergia Coelba, no entanto, informa que, entre os dias 16 e 22 de julho, clientes que tentaram pagar a conta de luz pelo QR Code Pix não conseguiram concluir a transação devido a um erro no código.
A empresa então reemitiu as faturas com o mesmo valor e período de consumo, o que pode ter gerado confusão para os clientes. “Todos foram comunicados da situação por meio da própria conta de energia e dos contatos disponibilizados no cadastro junto à distribuidora”, detalhou a concessionária de energia.
“A Neoenergia Coelba ressalta que o caso foi pontual e prontamente tratado pela empresa. Os clientes que realizaram o pagamento a mais serão ressarcidos com crédito na próxima fatura. Para os clientes que realizaram o pagamento a menor, o saldo restante será cobrado nas faturas dos dois meses seguintes”, complementou a Neoenergia Coelba, que também reforçou a importância de manter o cadastro atualizado para receber comunicados diretamente da distribuidora.
A suspeita de golpe reacendeu o alerta sobre o crescimento de fraudes digitais no Brasil. Segundo a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor, os golpes virtuais aumentaram quase 50% em 2024 e têm deixado os brasileiros preocupados. “Se mandar algum link, pedir para clicar ou colocar dado, eu desconfio logo. Só pago por onde eu conheço”, disse um dos entrevistados pelo Repórter Metropole.
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