Sexta-feira, 08 de agosto de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Uso excessivo de medicamentos pode piorar quadros de dor de cabeça, alerta neurologista

Rádio Metropole

Uso excessivo de medicamentos pode piorar quadros de dor de cabeça, alerta neurologista

Medicamentos destinados à melhora de quadros de dor de cabeça podem provocar a 'cefaleia por uso excessivo de medicamentos' e ter efeito contrário

Uso excessivo de medicamentos pode piorar quadros de dor de cabeça, alerta neurologista

Foto: Reprodução/Rádio Metropole

Por: Metro1 no dia 07 de agosto de 2025 às 18:04

Atualizado: no dia 07 de agosto de 2025 às 18:41

O neurologista Ailton Melo alertou sobre os riscos do uso excessivo de medicamentos para tratar dor de cabeça. Os analgésicos, quando usados de forma abusiva, podem piorar os sintomas da enxaqueca levando a um quadro conhecido como Cefaleia por uso excessivo de medicamentos. A discussão aconteceu durante o Metropole Mais desta quinta-feira (7).

“O uso constante e abusivo de drogas analgésicas causa um tipo de cefaleia conhecida no mundo inteiro, que é a Cefaleia por uso abusivo de medicamentos, é muito frequente. Há estudos que mostram que 40% das pessoas com dores crônicas podem desenvolver esse tipo de dor de cabeça”, afirmou Ailton.

O tratamento desse problema enfrenta grandes dificuldades, pois exige esforço para se desvencilhar do hábito de usar essas medicações. Uma das recomendações do neurologista é buscar equipes de profissionais especializados em tratar dores de cabeça.

“Tirar esse montante de medicamentos que as pessoas já se habituaram a usar é muito difícil. É preciso ter muito cuidado, ter muita parcimônia. Se for possível, tratar em grupos que cuidam de cefaleia, há vários ambulatórios em diversas universidades da Bahia que cuidam de dor de cabeça”, completou.

O neurologista ainda ressaltou que o uso de medicamentos não é o único meio para tratar enxaquecas, cefaleias tensionais ou outros tipos de dores de cabeça. A mudança de hábitos e estilo de vida tem muita importância no combate a essas enfermidades.

Confira a entrevista na íntegra: