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Presidente do Iphan-BA alerta para falta de recursos na preservação de monumentos históricos
Presidente concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (11)
Foto: Metropress/Fernanda VilasBoas
A preservação do patrimônio histórico tem se mostrado um grande desafio no Brasil, especialmente diante da falta de recursos e da ausência de articulação entre os diferentes setores envolvidos. Em entrevista ao Jornal da Cidade nesta segunda-feira (11), o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Bahia (Iphan-Ba), Hermano Queiroz explicou que mesmo com a atuação constante do instituto, há limitações.
Um exemplo citado por ele foi o caso da Igreja São Francisco de Assis, no Pelourinho. Segundo Queiroz, só essa obra teria um custo estimado de pelo menos R$ 100 milhões. “O orçamento anual do Iphan nacional não chega a esse valor. Isso mostra que, para preservar um monumento dessa magnitude, é necessário um esforço conjunto: do capital privado, da Igreja, dos governos municipal, estadual e federal. Sozinho, o Iphan, com os recursos e o número de servidores que tem, não consegue manter um patrimônio tão extenso e complexo como o da Bahia”, explicou.
O presidente também classificou como complexo o tema ao comentar a situação de monumentos históricos no estado. “Muitas vezes, esse dever de preservação envolve um conjunto de obrigações muito grande. Se não houver uma articulação ampla, inclusive na busca por recursos, os problemas se acumulam. Alguns monumentos até geram receita por serem explorados turisticamente, economicamente. Mas muitos proprietários não investem esse retorno financeiro na conservação dos bens”, afirmou Queiroz.
Confira a entrevista na íntegra:
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