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Muniz aponta transporte público como maior desafio e defende subsídio à tarifa em Salvador
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Muniz aponta transporte público como maior desafio e defende subsídio à tarifa em Salvador
Presidente da Câmara revela projeto de subsídio municipal de R$ 0,42 e articulação com o governo do estado para reduzir custo da passagem e renovar veículos

Foto: Metropress/Emanuelly Gonçalves
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), aponta o transporte público como o maior desafio na gestão de Salvador. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta terça-feira (12), o vereador revelou que há hoje um projeto de subsídio de 42 centavos por parte da prefeitura nas tarifas dos ônibus, além de uma tentativa de diálogo com o governo do estado para melhorar a frota de ônibus e a qualidade do transporte público em Salvador.
“No projeto que chegou para a Câmara, o município vai entrar com mais ou menos 42 centavos para subsídio. Só que não é o suficiente para a passagem real que existe. Então, a gente vai tentar com o governo do estado fazer algo que venha diminuir esse custo, para que no futuro bem próximo a frota seja toda renovada, que o transporte público seja de melhor qualidade”, revelou.
Segundo Muniz, a passagem de ônibus em Salvador era para custar entre R$ 6,40 e R$ 6,50, o que pesaria no orçamento da maior parte da população soteropolitana.
“Mas se você tirar o ICMS do combustível, o ICMS da compra do ônibus e o ICMS da peça de reposição, só isso aí economiza 40 centavos. E tem várias outras coisas que eu tenho conversado com o [prefeito] Bruno e o município vai dar esse subsídio”, revelou.
Muniz afirmou ainda que é preciso um diálogo entre governo e prefeitura para minimizar os problemas do transporte público em Salvador. O vereador classificou a situação atual do sistema como “falida” e comparou com anos atrás.
“A licitação, quando foi feita anos atrás, não só dava eles [os empresários que atuam hoje]. Tinha gente de todo o Brasil. Quando aquela bacia que rodava grande parte da orla quebrou, a prefeitura tentou fazer várias licitações, só deram desertas. Porque ninguém queria. Ninguém quer. Hoje é um sistema falido. Ah, há 30 anos, 20 anos atrás, como era o sistema? Eu acho que era um sistema lucrativo. Porque você só tinha o ônibus, não tinha vários transportes como você tem, e você não tinha essa interligação que o usuário paga um transporte e pode usar qualquer que seja o transporte durante duas horas”, analisou.
Confira a entrevista na íntegra:
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