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Aos Fatos: Exposição de dados torna MEIs alvos frequentes de golpes e Margareth Dalcolmo defende vacinas na saúde brasileira

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Vacinas foram decisivas para aumento da longevidade no Brasil, diz Margareth Dalcolmo
Médica e pesquisadora falou à Rádio Metropole nesta sexta-feira (22) sobre envelhecimento da população e importância da imunização
Foto: Samanta Leite/Metropress
Médica e pesquisadora da Fiocruz, a pneumologista Margareth Dalcolmo afirmou, em entrevista concedida à Rádio Metropole nesta sexta-feira (22), que foram as vacinas as responsáveis pelo aumento da expectativa de vida do brasileiro. Ela ainda fez um alerta contra discursos negacionistas contra os imunizantes, especialmente entre a população mais vulnerável.
“Estamos envelhecendo. O que fez a diferença na longevidade não foi a redução da fecundidade, mas diminuição drástica da mortalidade, por conta das vacinas. Os anti-vacinas não conseguem entender que o único índice que fez essa diferença foi a vacina; a nossa expectativa de vida passou de 54 a 78 anos”, afirmou, pontuando que em 15 anos o Brasil se tornará um país idoso.
Ainda durante o Jornal da Bahia no Ar também reforçou que a desinformação durante a pandemia custou vidas, mas que a vacina foi decisiva para salvar outras: “Nossa população mais carente não pode ser contaminada por discursos negacionistas como foi durante a pandemia. O que poupou vidas foi a vacina na pandemia”.
Dalcolmo comparou a postura do brasileiro com a do norte-americano diante das vacinas para destacar o prejuízo gerado pelos discursos negacionistas durante a pandemia. “Nos Estados Unidos, por razões da cultura, dos diferentes grupos religiosos, há uma série de fatores que geram grupos chamados anti-vax, que são muito tradicionais nos Estados Unidos. Uns 30% da população sempre foi, é um fenômeno social e cultural de lá. Aqui não. Brasileiro adora vacina. O Programa Nacional de Imunizações, que completou 50 anos agora, já nasceu para dar certo. Já nasceu vitorioso”, disse a médica e pesquisadora.
“O orgulho com que os pais apresentaram durante anos a cadernetinha dos seus filhos, toda a preenchida, e isso foi contaminado, foi nocivo, e de maneira deliberada, por esses grupos irresponsáveis no momento mais duro que nós estávamos vivendo, que foi a pandemia da Covid-19”, complementou.
Confira a entrevista na integra:
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