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Lilia Schwarcz alerta para riscos à democracia e defende vigilância nas eleições de 2026

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Lilia Schwarcz alerta para riscos à democracia e defende vigilância nas eleições de 2026

Lilia Moritz Schwarcz concedeu entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta quinta-feira (21)

Lilia Schwarcz alerta para riscos à democracia e defende vigilância nas eleições de 2026

Foto: Reprodução/Rádio Metropole

Por: Metro1 no dia 24 de agosto de 2025 às 15:00

A historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, professora da USP e imortal da Academia Brasileira de Letras, criticou o cenário político internacional e brasileiro durante entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (21), no Jornal da Bahia no Ar.

Segundo Lilia, a democracia americana nunca foi “exatamente exemplar”, citando o apoio dos Estados Unidos a ditaduras militares na América Latina, inclusive no Brasil. Ela também manifestou preocupação com as atitudes de Donald Trump, que, em sua visão, representam risco à estabilidade mundial e à própria democracia. “O que estamos vendo é a reeleição de um presidente que, na minha opinião, quer provocar uma guerra mundial", afirmou.

A intelectual alertou ainda para o avanço de projetos políticos autoritários e radicais de direita, que, segundo ela, atacam minorias e promovem uma “guerra cultural” contra a diversidade e a inclusão. “Eu não sou contra o pensamento conservador, eu sou contra o pensamento retrógrado e radical de direita. [...] Não é exaltação da pátria, é exaltação de um certo grupo [...] não preveem a diversidade, apenas a si próprios”, explicou a historiadora. 

Durante o programa, Lilia ainda defendeu atenção redobrada dos brasileiros nas eleições de 2026, destacando a importância do voto legislativo. Para ela, a cidadania não se limita ao ato de votar para presidente, mas exige vigilância constante sobre o Congresso e o Senado, para que se tornem de fato representativos da pluralidade do país. “Nós temos visto a capacidade destrutiva do legislativo e não construtiva. [...] A eleição é uma franquia da democracia, faz parte da consciência cívica", completou.

Confira a entrevista na íntegra: