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"Profissional que pede 100 exames não sabe o que está fazendo", alerta presidente do Cremeb
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"Profissional que pede 100 exames não sabe o que está fazendo", alerta presidente do Cremeb
Presidente do Cremeb concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (16)

Foto: Metropress/Taís Lisboa
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), Dr. Otávio Marambaia, alertou sobre os riscos da prescrição indiscriminada de substâncias por profissionais que prometem resultados rápidos e milagrosos. Em entrevista ao Jornal da Cidade, nesta terça-feira (16), ele destacou as consequências do uso de hormônios e outras substâncias no corpo humano, além de criticar profissionais que se dizem cirurgiões sem a devida qualificação.
Marambaia explicou que, embora as substâncias possam ser eficazes, elas podem causar danos irreversíveis à saúde. "Todas as drogas que alguns profissionais usam são drogas poderosas, efetivas, elas dão resultado... só que isso cobra um preço", afirmou. Como exemplo, ele destacou o uso indiscriminado de hormônios em mulheres. "E o que a gente vê são mulheres sendo atoladas de hormônios, dos mais diversos. Elas vão ganhar massa muscular, mas vão estragar fígado, coração, rim e podem morrer. E aí, eu conheço gente que está na fila de transplante por causa do uso desses medicamentos."
Além disso, ele alertou os pacientes sobre profissionais que prescrevem um grande número de exames. "Um profissional que pede 100 exames não sabe o que está fazendo. Isso não é ciência, isso é engodo, e as pessoas devem correr desse tipo de profissional. E denunciem. Hoje nós temos claramente que o maior número de punições é justamente com esses profissionais que andam prometendo a vida eterna", concluiu.
Por fim, Dr. Otávio fez questão de destacar a importância da qualificação e certificação de um cirurgião plástico. "Quem é um cirurgião plástico certificado, ele fez formação, ele tem o registro. O problema é muita gente se anunciando como cirurgião plástico sem fazer a preparação. Um cirurgião plástico tem que fazer cirurgia geral e depois fazer cirurgia plástica. É uma longa preparação, no mínimo cinco, seis anos", afirmou.
Confira a entrevista completa:
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