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O atleta tem mais motivos para desistir do que contintuar, diz campeã de kickboxing
Carol Sousa concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta quarta-feira (1°)
Foto: Reprodução/Youtube
A trajetória de um atleta é marcada por obstáculos maiores que as conquistas, mas é justamente na superação que se revela o caminho até o topo. Foi o que destacou a lutadora baiana de kickboxing Carol Sousa, em entrevista concedida ao Jornal da Metropole no Ar desta quarta-feira (1°).
“Na verdade, a carreira do atleta, ele sempre tem mais motivos pra desistir do que pra continuar. Ele tem que levar em conta todas as dificuldades da existência. Então, realmente, só continua assim, trabalha muito duro mesmo. E aí, as portas começam a se abrir. A porta que se abriu pra mim foi no governo do estado da Bahia, através do Programa Mais Atleta, onde tem um programa que utiliza o incentivo fiscal pra apoiar atletas baianos. Então, eu entrei nessa patrocinadora e tô com eles desde 2003. E através desse programa que eu pude quebrar barreiras”, disse.
Carol Sousa é uma das principais referências do kickboxing brasileiro. Campeã internacional, ela defende que a continuidade da carreira esportiva depende não apenas da disciplina do atleta, mas de uma rede sólida de apoio. Para ela, o incentivo financeiro, as políticas públicas e a estrutura de patrocínios são fatores que transformam carreiras regionais em trajetórias globais.
“As competições, a maioria, que continuam pra ensinar, são lá, na Europa. Então, elas [atletas europeias] têm muito mais facilidade de viajar, de sair de uma competição pra outra. Pegam um voo rápido, um trem, um metrô.. E a gente tem que atravessar o oceano, as passagens são caras, a moeda é exigida de matemática nossa. Então, a dificuldade mesmo é nessa logística e conseguir um apoio financeiro pra conseguir estar rodando lá. Assim como elas rodam todas as competições, por isso que elas vão continuando, quanto mais você roda, mais competições internacionais você faz, mais você vai formando”, concluiu, ao apontar as diferenças entre esportistas brasileiras e europeias.
Confira a entrevista completa:
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