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Endocrinologista afirma que canetinhas emagrecedoras não tem eficácia no tratamento de obesidade
O tratamento eficaz demanda mudança de estilo de vida e hábitos a longo prazo, com adoção de atividades físicas e alimentação saudável
Foto: Metropress
As canetas emagrecedoras são medicamentos injetáveis que prometem aumentar a saciedade, controlar a fome e auxiliar na perda de peso. O endocrinologista Francisco Lins, em entrevista ao Metropole Saúde desta quinta-feira (9), afirma que as canetas não têm efeito prático num tratamento de longo prazo da obesidade. "O problema é que não resolve problema".
O tratamento da doença necessita de uma mudança de hábitos de estilo de vida, desde alimentação até prática de exercícios físicos, portanto, uma solução de resposta rápida não terá a eficácia esperada neste processo. "Uma doença crônica, para a vida toda, é necessário que você modifique hábitos. É interessante [o uso de canetas] como gatilho, mas se você não virar a chave para uma vida saudável, atividade física e alimentação saudável, essas canetinhas vão funcionar por um tempo, e quando você interromper, vai acontecer um reganho de peso", disse o endocrinologista.
Sucesso no tratamento
Francisco trouxe a estatística de que apenas 5% das pessoas tem sucesso terapêutico quando iniciam o tratamento de obesidade. "O que é sucesso terapêutico? É reduzir 10% do peso após um ano. Somente 5% das pessoas conseguem isso, a maioria para pelo caminho. Não houve mudança no estilo de vida, usaram as medicações, as canetinhas", completou.
Confira a entrevista na íntegra:
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